Autor
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João de Almeida
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A uma primeira impressão, tudo nestes desenhos nos é familiar. Reconhecemos os sítios, os objectos representados, a luz, o espaço e o tempo. Mas quanto mais os olhamos, mais tudo se torna irreal e fantomático, como se o artista ao dizer falésias, pinheiros, nuvens, nos estivesse a dar simultaneamente uma evidência e uma obscuridade. São desenhos do oposto, em que de nada estamos certos senão da visão. João Bénard da Costa, Director da Cinemateca Portuguesa |
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